Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de junho, 2013

O gigante acordou...

O gigante acordou! Levantou-se da cadeira com um berro tremendo e com duas passadas atingiu a porta. João era muito ágil e fugiu como um raio. O gigante andava depressa e estendeu a mão imensa para agarrá-lo, mas o garoto disparou para o topo do pé de feijão e desceu, atravessando as nuvens, com a maior rapidez. Quando chegou ao jardim, João deu um fundo suspiro de alívio e olhou para cima, O gigante já vinha descendo atrás dele! — Mãe! Mãe! – gritou João — Corra e me dê o machado! A mãe de João trouxe correndo uma machadinha e ele começou a golpear o pé de feijão. O gigante chegava cada vez mais perto. — Mãe, saia da frente! – João berrou e, com um último golpe, cortou o pé de feijão e pulou para trás. O gigante despencou e veio ao chão com um terrível barulho, quebrou o pescoço e ficou estendido, morto, de uma ponta à outra do jardim. É claro que a pobre mãe de João ficou morrendo de medo, pois não era todo dia que um gigante despencava no jardim dela. Texto do clássi...

Índice – Erros históricos dos novos escritores de Alta Fantasia e Fantasia Histórica

Introdução: Li certa vez que pelo menos 90% dos aspirantes a escritores de fantasia ambientam seus romances na Europa Medieval ou em mundos alternativos nos moldes dela, não sei se tal estatística é exata ou apenas especulação. Porém, pelo que já li acredito que a percentagem esteja bem perto da realidade. É normal que esses novos escritores cometam erros clássicos como o uso errado dos pronomes de tratamento e títulos nobilárquicos comuns aos medievais (Sir, Sua Majestade, Senhor, Conde e etc). Entretanto, no presente artigo pretendo abordar erros mais sutis, frutos de desconhecimento histórico ou até propositais, servindo assim, como instrumentos proselitismo. É algo polêmico, pois grande parte dos erros que serão listados, não são reproduzidos apenas por esses escritores, mas são ensinados nas escolas e universidades como "verdades históricas incontestáveis". Fatos criados, verdades manipuladas e mentiras descabidas que, seguindo a máxima de Joseph Goebbels, foram...

Meu reino fantástico particular

Minha casa é um mundo fantástico. Tem um rei. Um rei de verdade que ama seus súditos e os trata com igualdade. Uma rainha, corajosa, guerreira, pronta sempre para oferecer sua vida pelo seu reino. Tem nós, súditos, vassalos, cavaleiros... Somos quatro. Um ainda é escudeiro, em pleno treinamento, aprendendo a usar todos os tipos de espadas que são necessárias na vida. Os outros três são fidalgos formados, um carismático, outro tímido, no entanto, são Nóbregas, e não há monstro mitológico capaz de detê-los. Como um bom mundo de fantasia medieval, temos nossa princesa, a única filha, a mais bela, nossos olhos sempre estão voltados para ela com amor, orgulho, e ciúmes é claro. Por último vem eu, cavaleiro, trovador, mais trovador que cavaleiro, mago, cronista, meistre , poeta, músico, domador de dragões, aracnofóbo, príncipe, sapo (se estou mais para sapo do que príncipe você decide), herói, vilão, e etc. Posso ser o que quiser, aliás, todos nós podemos. Basta uma can...

Primeira imagem oficial da atriz Evangeline Lilly como a elfa Tauriel em O Hobbit

Sei, dirão que sou um tradicionalista que exige tudo segundo os canônes tolkianos. E confesso, eu o sou! O que não entendo tanto na produção (marvilhosas) de O Hobbit e da trilogia O Senhor dos Anéis , é que excluíram personagens magníficos, e agora fazem essa adição fora dos livros. Por exemplo, tiraram Tom Bombardil e Fruta D' Ouro, e pior, substituíram glorfindel (!), ora se pode-se adicionar novos elementos, por que raios excluir os das obras? Espero que seja um bom personagem. Segue a notícia do http://www.sobrelivros.com.br Foi divulgada com exclusividade pelo EW a segunda foto oficial de O Hobbit: A Desolação de Smaug , retratando a elfa Tauriel , interpretada por uma das estrelas da série Lost, Evangeline Lilly . Vale lembrar que essa personagem não existe nos livros de J. R. R. Tolkien . O filme estrará em todos os cinemas mundiais no dia 13 de dezembro desse ano.

Mapa do Almo [As Letras Históricas das Terras-de-Sempre]

Esse é o primeiro esboço que faço do Almo, terra fictícia do meu romance " As Letras Históricas das Terras-de-Sempre ". É amador, feito no paint . Na verdade é apenas um teste para uma futura contratação de um bom desenhista. Mas, acredito que já ajude a situar-se na história.

"Foi como matar dois filhos meus" George R.R. Matin sobre o Casamento Vermelho

Uma ótima entrevista do mestre Martin. Antes de reproduzi-la gostaria de destacar um trecho sobre a morte de Robb: Assim como você se lamenta se um amigo está morto, você deve se lamentar se um personagem fictício é morto. Você deve se preocupar. Se alguém morre e você só ir buscar mais pipoca, é uma experiência superficial, não é? É impressionante esse poder de envolvimento. Particularmente li essa cena várias vezes, no entanto, assistir à representação na TV, escutar as Chuvas de Castamere e ver a carnificina (mesmo que tenham tirado alguns importantes detalhes) abalou-me como se não soubesse o que aconteceria. Ah, e parar a imagem e ver o brasão dos Manderlay entre os assassinados, proporcionou-me um "orgasmo nerd". hehe Segue a entrevista: O James Hilbert da Entertainment Weekly acabou de publicar uma matéria onde George responde essa pergunta. Ele já falou sobre isso diversas vezes mas, devido ao episódio de ontem, é bacana ler sobre isso de novo. ...

Memórias de um Cariboca

Barão Rodrigues e seus jagunços avançavam ainda mais pelas matas de Minas de Nossa Senhora do Rosário Meia Ponte. Na noite anterior alguém tinha atacado seus animais e incendiado a lavoura, por isso embrenhavam-se no meio das árvores retorcidas do cerrado. — Vamos pegar esses malditos e mostrar que ninguém deve ser meter com o Barão — ele tinha o estranho costume de falar de si mesmo na terceira pessoa. — ‘nhor, não tem rastro algum, já passei pelas redondezas tudo e só vejo marca das chamas e nada mais. — Disse caboclo Chico, um escravo que sempre morou na região. Barão ordenou-o que participasse das buscas por saber que ninguém mais conhecia a mata e seus segredos igual a ele. — Então quer dizer que saíram voando? — Não sei ‘nhor, masé estranho. Num deixaram marcas. De todo jeito essa sempre foi uma terra de coisa estranhas. — Não me venha com essas suas superstições, trate de achar por onde esses bandidos foram ou verá do que um Rodrigues é capaz. — Acelerou sua montaria a...