Aço, sangue e terra. Com essas três palavras os últimos meses poderiam ser resumidos. Após mais uma vitória, conquistada às custas de muitas vidas, a guerra findava e o humor dos guerreiros estava ótimo. O bardo elevou a voz: — Pelo quê lutamos? — Pelo rei — alguém gritou. — Pelo reino — outra voz soou. — Pela glória — uma voz sobressaiu-se. — Por vingança e espólios — alguém foi sincero. O bardo bradou: — E tudo isso tivemos essa noite, irmãos. Então comemorem! Mas, não sem antes gritar um viva ao homem que tornou tudo isso possível: Lorde Aron! Gritos ecoaram por toda a vila e Lorde Aron aceitou-os com modéstia. Sentado no meio do acampamento, ele estava com sua filha no colo e ao seu lado sua esposa e filho. Não parecia o homem que chegara à cidade com sangue até a cabeça, que a simples menção do nome fazia os inimigos tremerem. A visão era de uma família simples e feliz, aliás era isso que Aron sempre quis,...