Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o juízo final.
Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas, o dia do despertar do Altíssimo. Único sobrevivente do expurgo, o líder dos renegados é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na batalha do Armagedom, o embate final entre Céu e o Inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro do universo.
Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval. A batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana, mas também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, cheio de lutas heroicas, magia, romance e suspense.
Minha opinião:
Uma escrita herética que não levarei ao índex. A Batalha do Apocalipse é simplesmente impressionante. A sacada do autor é sem igual em língua portuguesa. O personagem principal, Ablon, faz uma perfeita conexão de fatos históricos ou bíblicos (ou ambos), fazendo-nos passear pela história da humanidade e por diversas culturas.
A única problemática que vi no livro foi a disposição dos flashbacks com os acontecimentos presentes. Esse recurso que deveria ser usado para situar o leitor no universo criado por Spohr, acabaram quebrando o ritmo da leitura. Em um momento estamos vidrados com a guerra atual, e eis que aparece um acontecimento passado, mesmo sendo também empolgante, quebrando por completo o clímax. Talvez se o livro seguisse uma linha cronológica plena, apesar de torná-lo previsível, fosse mais empolgante.
Apesar de tudo, o final foi surpreendente.
Recomendo a obra.
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Jefferson Nóbrega
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